3 cuidados na hora de pedir empréstimos

Quando uma pequena empresa apresenta uma série de dívidas, às vezes, pode precisar recorrer a instituições financeiras para solicitar um empréstimo. Entretanto, é essencial que o empresário fique atento aos prazos e aos juros antes de concluir a operação.


1. Aprenda sobre o Custo Efetivo Total (CET)
Na única vez em que comprei um carro, estava em dúvida sobre pagar à vista ou a prazo, em 12 vezes. Perguntei ao vendedor sobre a taxa de juros e fui informado que estava em 1,2% ao mês. Como, à época, essa taxa parecia bem convidativa, decidi que ia comprar o carro a prazo. Contudo, quando fui ver a prestação, refiz as contas e descobri que a taxa efetiva que estava sendo cobrada era 1,7% ao mês.

A diferença estava no fato de que eram cobrados, para a efetivação do empréstimo, uma taxa de contrato e um seguro, o que acabava elevando a prestação e, portanto, a taxa de juros. Ao final acabei comprando o carro à vista, saindo da concessionária com a impressão de que muitas pessoas acabam entrando em armadilhas por não saber calcular a verdadeira taxa de juros de um empréstimo, seja ele pessoal ou comercial. No site do Banco Central do Brasil é possível ver a explicação detalhada sobre o CET.

2. Prazo importa
Uma das piores armadilhas na hora de pegar empréstimos é se concentrar no valor da prestação e se ela cabe no orçamento da empresa. Contudo, isso pode significar que a empresa acaba ficando com uma dívida quase infinita, a ser paga em 50 vezes, por exemplo. O ideal para a empresa é conciliar o prazo da dívida com a razão pela qual a dívida está sendo contraída.

Assim, se for para capital de giro a dívida deverá ter prazo curto, especialmente se tiver como fonte o capital bancário. Já se for para um projeto de investimento que será recuperado em anos, a dívida poderá, então, ter prazo alongado. Casar o prazo da dívida com os recebimentos da empresa é tão importante quanto se preocupar com a diferença nas taxas de juros cobradas.

3. Fuja das vendas casadas
Essa dica vale, principalmente, para empréstimos bancários: para estabelecer “relacionamentos”, muitos gerentes tentam vender diversos tipos de produtos, como seguros, com a condição implícita de que facilitaria linhas de crédito para a empresa.

Qualquer produto que deve ser adquirido para que a empresa tenha acesso a linhas de crédito acaba aumentando o valor dos juros. O empresário deve sempre estar atento ao verdadeiro valor dos juros, fugindo de armadilhas que acabam aumentando a real taxa de juros paga.

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