Os homens do Exército e da Força Nacional enviados ao Ceará para fazer o patrulhamento das ruas de Fortaleza e da região metropolitana não contam com o transporte e equipamento adequados para esse tipo de atuação.
Faltam coletes à prova de balas e os polícias militares em greve desde a última quinta-feira (29) estão impedindo o uso das viaturas.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (Acsmce), mais de 250 viaturas estão paradas no quartel do Antônio Bezerra na 6ª Companhia do 5º Batalhão, no bairro Antônio Bezerra, periferia da capital, ponto de concentração do movimento. Os grevistas tomaram as chaves e esvaziaram ou furaram os pneus das viaturas.
Com isso, o Comando da 10ª Região Militar do Exército Brasileiro, responsável por coordenar a chamada Operação Ceará, está tendo que improvisar para aparelhar o contingente de 710 homens do Exército, 169 da Força Nacional e 1.620 integrantes de órgãos federais de segurança pública.
O Governo do Ceará cedeu 100 carros de passeio, que ainda estão sendo preparados para serem utilizados. São veículos pequenos e frágeis, se comparados às viaturas da PM do Ceará, caminhonetes modelo Hilux com tração nas quatro rodas. O Exército só conta com 30 dessas viaturas, até agora, além de outras 16 transportadas para Fortaleza pela Força Nacional.
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