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| Foto:JULIANA VASQUEZ |
De acordo com o diretor clínico, Reginaldo Costa, a estimativa é que o fechamento da unidade de oncologia pediátrica seja concluída nos próximos quatro meses.
Os novos pacientes da unidade de oncologia pediátrica do Hospital Haroldo Juaçaba, mantido pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC), que será fechada por tempo indeterminado, estão sendo direcionados ao Hospital Infantil Albert Sabin (Hias). Este procedimento começou em novembro de 2011 e vem sendo realizado de forma gradativa com o suporte da equipe de Serviço Social. Acontecerá até que todos os pacientes que realizam tratamento no Hospital Haroldo Juaçaba sejam encaminhados.
Já os pacientes que se encontram em acompanhamento após tratamento, com idade superior a 18 anos, anteriormente avaliados pelo setor de Oncologia Pediátrica, serão direcionados para o serviço de Oncologia Clínica do Hospital Haroldo Juaçaba. Permanece assegurado, ainda, a continuidade do tratamento de radioterapia para pacientes que já estão em tratamento e também para novos casos, mantendo a parceria com o Hias.
De acordo com o diretor clínico, Reginaldo Costa, a estimativa é que o fechamento da unidade de oncologia pediátrica seja concluída nos próximos quatro meses. "A medida que achamos mais responsável é fechar a ala no momento. Há muito tempo, estamos vendo com a Secretaria de Saúde do Estado a melhor forma, pois queremos garantir a continuidade dos tratamentos".
Pacientes afetados
O ICC acompanha cerca de 300 pacientes infantis e juvenis, sendo que 50 estão em tratamento. Destes, entre 25 e 30 deles devem ir para o Hias e os outros 25 ou 20 têm previsão de alta. "O Albert Sabin tem uma estrutura melhor para tratar o câncer, inclusive 90% dos pediatras especializados estão lá", afirma.
Algumas crianças vão receber alta, porque estão há mais de cinco anos sem evidência da doença, e cerca de 30 crianças devem continuar com o tratamento ambulatorial no ICC, acompanhadas por médicos do serviço de oncologia clínica.
O diretor clínico garante que a unidade vai fechar por falta de profissionais especializados em oncologia pediátrica, e que há alguns anos o hospital vem enfrentando esse problema.
Fonte:Diario do Nordeste
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