O ano promete muitas novidades e expectativas para a empresa de Mark Zuckerberg, e uma das principais que se espera do Facebook é com certeza o IPO.
A empresa é avaliada por otimistas em 100 bilhões de dólares e poderá liberar cerca de 10% disso em ações.
Esta medida seria a prova de que as redes sociais não são mais apenas um hobby de crianças entediadas, mas sim um investimento. A liberação de ações ao público tornaria possível o desenvolvimento da marca em outras regiões do mundo, assim como o investimento em tecnologia.
O número de usuários do Facebook cresce exponencialmente a cada dia, apesar de a empresa não incentivar de fato esta proliferação. A rede se expande mais por meio do boca a boca e por outras formas orgânicas que através da divulgação feita propositalmente. Uma medida que deverá aumentar a quantidade de usuários, por exemplo, é a implementação de escritórios locais que terão como propósito ajudar nas negociações com empresas nativas, medida que já está sendo notada na Ásia.
Apesar de Zuckerberg afirmar que “a empresa não possui planos atuais de entrar no país”, um possível investimento poderá ser presenciado na China. O Facebook conta com apenas meio milhão de usuários chineses, já que a rede social é proibida no país e a população só pode usar alternativas locais, tais como a Baidu. Diante desse cenário fechado, poderá ser iniciada ainda este ano uma tentativa de parceria com a rede social chinesa, pois a infiltração do Facebook no país não é vista como viável.
Uma das principais medidas que teve início em 2011, e deverá ganhar sequência, é a tentativa de fazer com que o Facebook se torne a plataforma central da Web. O usuário já não precisa mais sair de sua homepage na rede social para acessar o que é do seu interesse. Inúmeros aplicativos estão sendo desenvolvidos e migrando o conteúdo que se encontra fora da plataforma para dentro dela. Uma pequena amostra da centralização deste movimento são os aplicativos de leitura de jornais, tais como o do Washington Post, que levam a notícia até o usuário.
Com o crescimento do uso de tablets e smartphones, a empresa deverá investir na nova plataforma visando melhorar a apresentação do conteúdo do Facebook. Atualmente, o acesso à rede social via smartphone não é dos mais fáceis, não porque o usuário não consegue usá-lo, mas sim porque o conteúdo não foi adaptado corretamente ao novo formato. Esta, com certeza, é uma das prioridades da empresa este ano, já que o uso de internet móvel vem crescendo mais do que o da própria internet, principalmente nos países em desenvolvimento.
Ninguém pode prever exatamente o que 2012 reserva para o Facebook, mas com certeza este ano será grandioso. O Google não comprou a Motorola no ano passado? Quem sabe o Facebook não resolve investir em telefonia, hardware e wireless.
Fonte:Adnews
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