Vacina Contra a Hepatite B

Os 92 postos de saúde mantidos pela Prefeitura de Fortaleza funcionaram no último sábado (5/11) para vacinar as pessoas de zero a 24 anos no Dia D contra a hepatite B.
A Secretaria Municipal de Saúde quer intensificar e ampliar a cobertura vacinal contra a doença, principalmente entre adolescentes e adultos jovens, o público mais vulnerável.

A vacinação continua sendo realizada rotineiramente pela Secretaria Municipal de Saúde. A vacina está disponível em todos os postos de saúde de Fortaleza, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Além dos postos que funcionam no terceiro turno, das 17 às 21 horas, e aos sábados e domingos, das 7 às 19 horas. Para receber a vacina, é importante apresentar a carteira de vacinação e o documento de identidade.

Quem tiver mais de 24 anos deve se vacinar caso faça parte dos grupos considerados prioritários, como profissionais da saúde, indígenas, policiais, homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, profissionais do sexo, vítimas de violência sexual, vítimas de acidentes com material biológico positivo e gestantes.

Para eficácia na proteção contra a hepatite B, é fundamental que sejam aplicadas três doses, num intervalo de seis meses. Após a primeira, a segunda aplicação deve ser feita em 30 dias, e a terceira dose, seis meses após a primeira. A intenção da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar, com esquema completo, até o fim de 2011, todas as crianças menores de um ano de idade que ainda não receberam o imunizante.

Uma doença silenciosa - A hepatite B é uma doença viral, causada pelo vírus HBV e caracterizada pela inflamação do fígado. É considerada uma doença silenciosa, pois em alguns casos não apresenta sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 350 milhões de portadores crônicos da hepatite B no mundo. No Brasil, são aproximadamente dois milhões de pessoas. Em Fortaleza, existem notificados 473 casos de 2007 até outubro de 2011.

O vírus pode estar presente no leite materno, na saliva, no sêmen, na secreção vaginal e no sangue. A infecção pode se dar por relação sexual sem proteção; compartilhamento de lâminas de barbear, escova de dente, alicates, seringas e agulhas; procedimentos odontológicos e cirúrgicos; transfusões de sangue; e transmissão do vírus pela mãe ao recém-nascido, no parto. A doença na fase aguda pode evoluir para a cura. Na fase crônica, pode causar complicações, como cirrose e câncer e, em alguns casos, levar à morte. O diagnóstico inclui a realização de exames laboratoriais e clínicos, através da coleta de sangue.
Fonte:SMS

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