Uma gravação postada no Youtube mostra um grupo de soldados da 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada da cidade de Dom Pedrito no Rio Grande do Sul cantando e dançando uma versão funk do Hino Nacional, dentro da unidade.
O vídeo foi publicado na semana passada pelos próprios soldados, que depois o retiraram do ar - mas não a tempo de ser replicado por outros usuários da internet. Ao som da versão tradicional do hino, os militares da 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada se perfilam e batem continência. A música deriva para um funk e os soldados começam a dançar.
O vídeo foi publicado na semana passada pelos próprios soldados, que depois o retiraram do ar - mas não a tempo de ser replicado por outros usuários da internet. Ao som da versão tradicional do hino, os militares da 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada se perfilam e batem continência. A música deriva para um funk e os soldados começam a dançar.
O Exército investiga agora todos os soldados que dançaram a versão funk do hino nacional. Foi aberto um IAM (Inquerito Administrativo Militar) para apurar o caso. Segundo o Código Penal Militar, o desrespeito aos símbolos nacionais é crime, e se caso os soldados forem punidos poderão pegar de um até dois anos de detenção.
Não discrimino a atitude dos soldados, pois estes já vivem em regime fechado, pressão o tempo todo, acordam as 5h da manhã, estão longe de seus pais, esposas, filhos, etc. O estresse as vezes precisa ser posto para fora, nem que seja dançando um funk. Mas, pena que tamanha severidade na aplicação da lei, não se aplica a casos de corrupção pelo Brasil, onde se sabe, tem muitos políticos que fazem muito pior do que apenas dançar uma nova versão do Hino Nacional. O Brasil realmente é um país de todos, ou melhor, esse país está longe de ser rico, e ainda existe muita pobreza.
Tarcísio Filho
Um comentário:
Com respeito ao comentário de Tarcísio Filho,que os soldados não merecem punição, penso o contrário. Eles merecem sim serem punidos, pois eles conhecem as regras dentro da Instituição e precisam serem os primeiros a dar bons exemplos.
Marcos Araújo
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