Dilma escorrega, Campos e Aécio ganham moral e 2014 já começou.

É inegável que a recente descoberta de mais um escândalo pela Polícia Federal abalou as estruturas do PT, mais ainda, arranhou a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e consequentemente de sua pupila e atual presidente Dilma Rousseff. 

Por:Tarcisio Filho
A operação Porto Seguro desencadeou uma série de irregularidades, um suposto esquema de corrupção e tráfico de influencia envolvendo a chefe de gabinete da presidente Dilma, Rosemary Noronha, com que se diz íntima de Lula. Os outros envolvidos são: Paulo Rodrigues Vieira: ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), Rubens Carlos Vieira: ex-diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), e irmão de Paulo Vieira. Gilberto Miranda: ex-senador (PMDB-AM) e ainda dois servidores do MEC (Ministério da Educação) que também estão envolvidos nas denúncias: Esmeraldo Malheiros dos Santos e Márcio Alexandre Barbosa Lima.

Dilma por sua vez segue a linha dura conforme o seu perfil, exonerou todos esses nomes aqui citados de seus respectivos cargos. Vale lembrar que no seu primeiro ano de mandato a nossa presidente afastou 8 ministros acusados de participar de corrupção. E no inicio de 2012, outra operação da PF acabou com a prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira e o afastamento do ex-senador Demóstenes Torres. 

A cúpula do PT afirma que nada arranha a imagem do ex-presidente Lula que diz se sentir apunhalado pelas costas pela segunda vez, sendo a primeira no caso do Mensalão. 

Em contra partido a tudo isso, Dilma Rousseff deu seu maior escorregão desde que assumiu o mandato em 2011, ela vetou a proposta dos royalties ser divido igualitariamente para todas as federações, beneficiando os estados produtores do pré-sal, Rio de Janeiro e Espírito Santo, e claro, deixando insatisfeitos os outros 24 Governadores, entre eles Cid Gomes (PSB-CE) e Eduardo Campos (PSB-PE).

Aliás, o nome do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos ganhou força do cenário nacional após as ultimas eleições municipais e chega como forte candidato a presidência em 2014, isso se PT e PSB romperem a aliança a nível nacional. 

Outro nome que também ganha força é o do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com quem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz ser o líder da oposição. O PSDB, por sua vez precisa se estruturar, pois nunca se sabe quando Dilma dará outro escorregão desses. E uma oposição unida é um dor de cabeça para quem está no poder. 

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