Gotinhas Contra a Dengue


As gotinhas homeopáticas contra a dengue já são uma realidade no serviço público de saúde de cidades brasileiras como Macaé, no Rio de Janeiro, onde não há mais registros de morte por dengue
, e Vitória, no Espírito Santo, onde uma pesquisa está sendo realizada para mostrar os resultados do tratamento com as gotinhas
Em Fortaleza, o uso do composto homeopático ainda é restrito mas tem aumentado a cada dia. O composto homeopático tem três componentes: o Eupatorium Perfoliatum(Planta medicinal analgésica), o Phosphorus(mineral que protege o fígado) e o Crotalus Horridus(Veneno da Cascavel que ajuda na coagulação sanguínea). As gotinhas são usadas tanto no tratamento quanto na prevenção da dengue.

A Sociedade Cearense de Homeopatia é a entidade convidada para falar durante a 42ª Reunião Anual do HGF sobre o tema Homeopatia contra a Dengue – Experiências de Sucesso. A palestra será coordenada pelo médico do HGF, Eristow Nogueira, e deve reunir profissionais de saúde do HGF e de outras unidades hospitalares, representantes da comunidade e usuários do hospital. Vão participar da apresentação o presidente da Sociedade Cearense de Homeopatia, médico Tarcízio Diniz, a vice-presidente da Sociedade Cearense de Pediatria, médica Leila Albuquerque e o farmacêutico e professor da UFC, Edson Pereira.

O composto homeopático contra a dengue vem sendo prescrito por médicos em Fortaleza desde 2008. O medicamento tem venda livre, é isento de receita,  não tem efeitos colaterais e já foi utilizado com sucesso em CUBA-2003; em RIO PRETO/SP em 2007/2008; em MACAÉ/RJ-2007 e em CORONEL FABRICIANO/MG-2010. Em Macaé, onde as gotinhas são disponibilizadas nos postos de saúde e até na rodoviária da cidade, os casos de dengue tiveram de redução de 89% nos três primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2010.

Segundo o presidente da Sociedade Cearense de Homeopatia, Tarcízio Diniz, não é de hoje que os medicamentos homeopáticos têm assumido importante e eficaz papel no tratamento da população em situações epidêmicas. Estes medicamentos já foram utilizados em grandes endemias mundiais, como na grande epidemia de cólera entre 1830 e 1834, na epidemia de escarlatina, na gripe espanhola (1919), na gripe asiática (1957), na gastroenterite epidêmica em Minas Gerais (1960) e como profilático contra a meningite meningocócica em Guaratinguetá (1974), dentre outras. 
Fonte: HGF-Hospital Geral de Fortaleza

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