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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), desembargador Luiz Zveiter, disse que, caso não sejam recuperados os dados da urna queimada em Botafogo, Zona Sul do Rio, os votos serão anulados. Zveiter informou que será feita uma auditagem na urna danificada.
Luiz Zveiter informou que a urna já havia computado cerca de 50 votos até o momento em que estragou. Esses votos deverão ser computados posteriormente com os demais feitos manualmente. O desembargador foi alertado de que alguns eleitores que votaram nesta seção receberam comprovante de que não votaram. Ele disse que irá apurar o caso.
"Foi a primeira vez que aconteceu de ter que votar em papel depois da urna eletrônica. Foi fácil, mas dá uma insegurança porque você não vê a foto, aí você pensa que pode ter escrito errado", disse a funcionária pública Cláudia Maria de Jesus, de 44 anos, uma das eleitoras da seção de Botafogo.
A aposentada Teresa Soares Ferreira, de 77 anos, achou fácil votar em cédula de papel. "Fiquei um pouco confusa, achei um pouco estranho, mas até que foi fácil", disse.Papel só em Botafogo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que a votação com cédulas de papel só está ocorrendo em Botafogo, por conta do problema. Campeão de urnas eletrônicas estragadas na eleição deste domingo (7), o Rio de Janeiro é o único estado do país onde a Justiça Eleitoral teve de recorrer à votação manual para não interromper o processo eleitoral, segundo o TSE. O transtorno, no entanto, só afetou uma das 33.427 seções eleitorais fluminenses.
No total, já foram substituídas 222 máquinas de votação no Rio, equivalentes a 0,6% dos dispositivos do estado. Os municípios fluminenses têm 4.262 urnas reservas para situações de emergência.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta tarde que já somam 1.601 o número de urnas repostas devido a falhas técnicas. Os dados se referem às informações repassadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais até as 14h30.
O percentual de dispositivos que apresentaram falhas representa apenas 0,3% das 407.551 urnas eletrônicas instaladas nos locais de votação. A Justiça Eleitoral dispõe de 57.018 máquinas reservas para uso em casos de defeitos dos equipamentos alocados nas seções de voto.
Depois do Rio, o estado que mais registrou problemas nos equipamentos de votação é Santa Catarina, com 157 dispositivos trocados. Logo em seguida está o Rio Grande do Sul, com 151 máquinas substituídas.
Segundo a assessoria do TSE, houve substituição de urnas em todos os 26 estados do país. A unidade da federação que apresentou o menor número de reposições é Tocantins. Lá, somente quatro das 3.434 máquinas habilitadas a receber o voto dos 990.811 eleitores locais não funcionaram.
A vida útil de uma urna eletrônica, afirma o TSE, gira em torno de uma década. Nesse período, os equipamentos chegam a ser utilizados em até quatro eleições.
Atualmente, a Justiça Eleitoral está fazendo a substituição das urnas mais antigas pelos modelos que permitem a identificação biométrica dos eleitores por meio de impressões digitais. As novas urnas serão usadas na eleição deste ano em, aproximadamente, 300 municípios, de acordo com levantamento do TSE. Cerca de 7,5 milhões de eleitores devem usar o dispositivo neste domingo.Urna eletrônica
A votação em todo o Brasil é feita por meio de urna eletrônica. Primeiro, o eleitor escolherá o candidato a vereador e depois a prefeito. O eleitor pode levar uma cola com os números dos candidatos de preferência.
No voto para vereador, o eleitor pode selecionar um candidato ou somente a legenda. No primeiro caso, é preciso digitar os cinco números do candidato. Em seguida, aparecerão o nome e a foto correspondentes aos números. O TSE recomenda que o eleitor confira os dados antes de apertar a tecla "confirma".
Quem errar o número deve apertar a tecla "corrige", digitar os dados corretos e confirmar o voto. Para votar somente no partido, o chamado voto de legenda, o eleitor deve digitar somente os dois primeiros números.
Antes da confirmação do voto, a urna apresentará a informação do respectivo partido e mensagem alertando ao eleitor que, se confirmado o voto, ele será computado para a legenda. Com essa opção de voto, o eleitor ajuda o partido de sua preferência a conquistar mais vagas na câmara dos vereadores, sem escolher um candidato específico da sigla.
O segundo voto será para o cargo de prefeito. O eleitor deverá digitar os dois números do candidato,conferir as informações que aparecerão em seguida e confirmar o voto, se os dados estiverem corretos. Ao final da votação, a urna eletrônica exibirá a palavra "fim" e emitirá um sinal sonoro indicando a conclusão do voto.
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