Na rotina corporativa é comum ver grandes empresas recorrer a headhunters em busca dos melhores executivos do mercado.
No Rio de Janeiro, crianças de baixa renda (algumas moradoras de favelas) matriculadas na rede municipal também contam com caça-talentos. Em vez de empregos, eles oferecem reforço acadêmico para que consigam um futuro melhor.Na capital, a direção do Instituto Lecca relata orgulhosa que das 12 primeiras colocações no processo admissional para o colégio Pedro II (da rede pública federal) em 2011, os nove primeiros aprovados eram seus alunos. A organização mantém parceria com a prefeitura.
O instituto é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que prepara superdotados das escolas municipais para as disputadas provas das escolas públicas reconhecidas nacionalmente, como Pedro II, Colégio de Aplicação e Colégio Militar.
Apesar do bom desempenho dos alunos, a direitora do Ilecca, Maria Clara Sodré, ainda tem do que reclamar. “Testamos cerca de três mil crianças por ano, mas só podemos atender a 24. É muito potencial perdido, o poder público não tem estrutura para atender a toda demanda.”
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De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), até 2010 o Brasil identificou 8.917 estudantes superdotados nas classes comuns do ensino regular ou da educação de jovens e adultos. O MEC, no entanto, informa que eles já chegam a 9.208 sendo nove mil crianças matriculadas em escolas comuns e apenas 208 em classes especiais, como prevê a Política Nacional de Educação Especial. Na região Sudeste foram encontrados, segundo o Inep, 4.369 superdotados sendo 817 no Rio de Janeiro e 1.680 em São Paulo.
Fonte:iG
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