Operação policial Desarticula Quadrilha no Rio de Janeiro



Nove pessoas foram presas nesta quinta-feira (1º) numa operação da Polícia Civil para desarticular uma quadrilha

suspeita de envolvimento com uma milícia que atua na Zona Oeste do Rio. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, além dos nove detidos nesta quinta, outras cinco pessoas já cumprem pena por outros crimes. Ao todo, foram cumpridos 14 dos 18 mandados de prisão preventiva expedidos na operação. Também foram expedidos 30 mandados de busca e apreensão.
Os suspeitos, segundo a polícia, ainda não foram identificados. Além dos presos, a polícia também apreendeu R$ 45 mil e uma pistola.
Operação Pandora
Desde cedo, policiais da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco/IE) fazem a Operação Pandora.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Seseg), os agentes tentam prender os atuais e principais integrantes da organização criminosa que explora, entre outras atividades, o transporte alternativo de passageiros (vans e mototáxis) e jogos de azar por meio de máquinas caça-níqueis, além da venda de botijões de gás e água a preços superfaturados.
Investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaecco) e da Draco apontam que, além de agir em Campo Grande, o grupo também explora pontos em bairros vizinhos, como Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo, Paciência e Sepetiba.
Segundo a Seseg, a quadrilha é suspeita também de praticar crimes como homicídios qualificados, extorsões, ameaças, posse e porte ilegal de armas de fogo. O objetivo do grupo, segundo a polícia, é dominar o território e a economia de toda aquela região por meio da violência.

Além de policiais da Draco, participam da ação agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, da Corregedoria Geral Unificada (CGU) e de diversas delegacias distritais e especializadas da Polícia Civil. São pelo menos 150 agentes envolvidos na operação.
Operação da Polícia Federal
Também nesta quinta, agentes da Polícia Federal fazem uma operação para combater uma organização criminosa suspeita de fraudar o Fisco no Rio. A operação é denominada Voo Livre. Ao todo, a polícia tenta cumprir 39 mandados de busca e apreensão em diversos pontos da cidade. De acordo com a PF, o prejuízo causado pelo não recolhimento de tributos chega a R$ 148 milhões por ano.
Segundo a Polícia Federal, entre os suspeitos estão funcionários da Receita Federal que atuam no setor de desembarque do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), na Ilha do Governador.
 Fonte:G1

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