Presente cada vez mais nas rotinas de crianças, adolescentes e adultos, a internet tem conquistado novos espaços – mas mantendo a diversão como centro de toda a sua experiência online.
É o que mostra a edição 2011 do estudo KIDS EXPERTS, conduzido anualmente desde 2005 pelo departamento de pesquisa da Turner International do Brasil, programadora de TV por assinatura responsável pelo canal infantil Cartoon Network.Sob o tema “O impacto da internet e dos meios digitais na vida social das crianças, adolescentes e adultos”, a pesquisa deste ano tenta identificar a forma como estes três públicos (incluindo aqueles acima de 18 anos, abordados pela primeira vez no histórico da pesquisa) se relacionam e constroem amizades a partir da web.
Para o estudo, foram realizadas 3.750 entrevistas online em cinco países da América Latina – Brasil, Argentina, Colômbia, México e Venezuela, no período entre abril e maio deste ano. Nesta fase quantitativa, o universo pesquisado foi de pessoas entre 6 a 49 anos das classes ABC, com análise dos seguintes perfis: crianças de 6 a 11 anos, adolescentes de 12 a 17 anos e adultos de 18 a 49 anos. Também foi realizada uma fase qualitativa, com 16 entrevistas em profundidade com crianças e adolescentes de 7 a 15 anos, das classes A e B, além de cinco entrevistas com especialistas: psicólogos, pedagogos e jornalistas.
KIDS EXPERTS 2011 revela, por exemplo, que jogar é a principal atividade desempenhada na web e nas redes sociais pelas crianças de toda a América Latina – representando o ápice da atuação online para 92% das crianças entre 6 e 11 anos. Já para os teens, os games perdem espaço para a música e para ferramentas de comunicação (como os softwares de comunicação instantânea) e de socialização (como as redes sociais) que assume a ponta entre as atividades digitais para os pesquisados de 12 a 17 anos.
Especificamente sobre as redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut, constatou-se que 88% das crianças e 95% dos adolescentes participam de alguma rede social no Brasil – o país mais conectado nestas plataformas em todo o continente, ao lado da Venezuela. Para 72% das crianças, no entanto, as redes sociais são mais uma forma de jogar na rede, à frente da comunicação (46%) e de ver vídeos e fotos dos amigos (42%). E com relação ao Twitter, apenas 16% das crianças utilizam o microblog, já que o restante o considera “muito complicado”.
Mas tanto crianças quando os teens concordam: ter muitos amigos no ambiente web é apenas um reflexo de ter muitos amigos na vida offline. E embora comentar sobre o que acontece na escola seja o assunto mais “legal” para as redes sociais, eles afirmam que problemas pessoais e assuntos de família, entre outros, estão na lista de temas “proibidos”. Com relação à privacidade nas redes, a pesquisa deixa claro que os pequenos estão conscientes dos riscos e mostram um senso de privacidade bem desenvolvido – sem se importar, por exemplo, que os pais tenham suas senhas e visitem as páginas de seus perfis.
“Para nós, a pesquisa mostra que crianças e adolescentes utilizam a internet como parte da rotina, mas têm consciência de que ela não pode substituir a convivência real com amigos, família e colegas”, diz Rafael Davini, vice-presidente de vendas publicitárias e marketing da Turner para América Latina. “A pesquisa KIDS EXPERTS deste ano foi feita não só com crianças, mas também com adultos, psicólogos e pedagogos, que forneceram informações e opiniões importantes, que servirão de referência em quaisquer projetos que venhamos a conduzir futuramente”, completa.
“Nosso grande objetivo com a pesquisa é entender melhor o universo do nosso público, qual a forma mais eficaz de se falar com esta ou aquela faixa etária, e a opinião dos pais sobre o que os filhos gostam. Com estas informações, temos a oportunidade de desenvolver conteúdos que agradem e fidelizem não só crianças e adolescentes, mas também sejam admirados pelos pais”, explica Davini.
Fonte:AdNews
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