Londres - O Primeiro-Ministro britânico David Cameron interrompeu sua curta viagem à África do Sul para lidar com o escândalo da nação por conta do Grampo Telefonico descoberto semana passada.
Hoje no seu escritório foi confirmado a morte de uma figura-chave nas investigações. Trata-se do ex-repórter Sean Hoare, que disse ao New York Times em 2010 que o ex-editor de jornal Andy Coulson o encorajou e também outros repórteres para invadir as contas de correio de voz de figuras públicas. O es-repórter foi encontrado morto, de acordo com a britânica Press Association. A morte de Hoare está sendo tratada como inexplicável, mas não suspeito, informou a Press Association.Cameron disse nesta segunda-feira que irá solicitar uma sessão especial do Parlamento na quarta-feira para enfrentar o escândalo, que resultou na renúncia de dois oficiais da polícia de Londres em meio a investigação sobre alegações de que a polícia teria aceitos pagamentos de jornalistas em troca de informações confidenciais. "Eu acho que podemos aguardar a o Parlamento se reunir na quarta-feira para que eu possa fazer uma nova declaração. Com isso atualizado nas partes finais deste inquérito judicial eu poderei responder quaisquer dúvidas sobre o que está sendo anunciado hoje e amanhã", disse ele durante a viagem à África do Sul.
John Yates, comissário assistente da Polícia Metropolitana de Londres, pediu demissão nesta segunda-feira, assim como a Secretária Britânica, Theresa May que estava anunciando uma investigação mais ampla neste caso de corrupção envolvendo alegações de má conduta policial relacionado ao escândalo.
May disse que pediria Inspecção de Sua Majestade para a Polícia poder examinar "as instâncias de influência indevida, imprópria relações contratuais e outros abusos de poder" entre os funcionários policiais, repórteres e outros partidos. A inspecção é uma divisão do Ministério do Interior e as forças que inspeciona opiniões polícia na Grã-Bretanha para garantir que eles operam de acordo com as normas.
A Renúncia de Yates veio um dia depois de o comissário de polícia Paul Stephenson sair, citando o escândalo. O comissário negou que havia feito nada errado, dizendo em uma declaração preparada que ele temia o escândalo e as alegações contra ele seria uma distração como Londres se prepara para sediar Jogos Olímpicos de Verão de 2012.
"Eu tenho agido com total integridade e minha consciência está limpa", disse ele.
As alegações fazem parte de um escândalo crescente, que começou com revelações de que jornalistas que trabalham para o jornal News of the Mundial tinha escutado o telefone de uma garota desaparecida, Milly Dowler, e excluiu alguns de suas mensagens para liberar espaço para mais. Ela foi mais tarde encontrado morto.
O jornal já foi fechado por seus proprietários, a News International - subsidiária da News Corp de Rupert Murdoch.
Fonte CNN
Tarcísio Filho
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