Modelo cearense é encontrada morta na China

RIO - A modelo cearense Camila Bezerra, de 22 anos, foi encontrada morta no dia 1º de janeiro, na China, onde trabalhava.
Segundo relato de amigos nas redes sociais, uma colega que dividia o apartamento com a jovem no 14º andar de um prédio encontrou os produtos de higiene pessoal espalhados no chão do banheiro e estranhou o fato de a janela do cômodo estar totalmente aberta em pleno inverno do país. Quando olhou para fora, viu o corpo de Camila no chão.

As circunstâncias da morte de Camila ainda não estão esclarecidas. A mãe da jovem, Goreth Bezerra, disse não acreditar na hipótese de que a filha tenha cometido suicídio:

- Ela seria incapaz de fazer uma besteira dessa. Eu conheço a minha filha.

Logo depois de saber da morte da jovem, a família pediu ajuda para o traslado do corpo e, junto com amigos, se mobilizou para pedir ajuda de autoridades brasileiras. Goreth chegou a postar mensagens no Facebook pedindo ajuda para trazer para Fortaleza o corpo da filha: Me ajudem repassar, saber o que houve com minha filha e trazer o corpo dela. Preciso que repassem. Até chegar as autoridades competentes.

Com a mobilização, conseguiram ajuda do governo do estado do Ceará para trasladar o corpo da jovem, que ainda não foi liberado, para o Brasil. Goreth cobra explicações sobre o que ocorreu.

- Mesmo que o traslado seja feito, quero que seja feita a investigação para saber o que realmente aconteceu. Para não ficar por nada. Tem que ter uma justificativa - afirma Goreth, acrescentando ainda que apartamento onde Camila vivia está fechado por conta do episódio.

Camila morava na província de Guangdong, no sul da China, há cerca de um ano.

- Uma amiga da minha mãe foi quem ligou para ela avisando que a minhã irmã tinha falecido. Ela planejava voltar em fevereiro - disse Gabriel Bezerra, irmão da jovem.

O Ministério das Relações Exteriores informou que, em caso de morte de brasileiro no exterior, oferece ajuda para as famílias, como tradução de documentos, mas não paga despesas como o traslado do corpo. O Itamaraty afirmou ainda que a família entrou em contato com o consulado brasileiro no Cantão, que acompanha o caso junto junto à polícia.
Fonte:OGlobo

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