O pesadelo de Lula

O ex-presidente da república, Luis Inácio Lula da Silva, vive um pesadelo sem fim, o caso mensalão. A última dessa novela que parece não ter fim da vida de Lula foi à repercussão de um depoimento do empresário Marcos Valério que disse que o ex-presidente deu “ok” para o desvio do dinheiro, e que o empresário teria pagado umas contas para Lula e ainda chegou afirmar que o PT paga os honorários de seu advogado de defesa.


Fosse outra pessoa sendo acusado pelo então empresário condenado a 40 anos de prisão e que deu esse depoimento em troca de diminuição da pena, a repercussão seria outra, mas se tratando de Lula, “pai dos pobres e mãe dos ricos”, o fato toma outra proporção pela mídia. Em París, na França, o ex-presidente se diz chateado pelas acusações, afirma que tudo isso é mentira e não podemos dar crédito o que diz Valério.

A presidente Dilma Rousseff saiu em defesa do seu mestre, seus aliados da base também e o presidente do PT nacional, Rui Falcão, disse que o partido jamais pagou os advogados de defesa do empresário.

Em contramão, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, afirma que as acusações são graves e merecem ser investigadas. A oposição também quer apurar os fatos e inclusive chamar Marcos Valério para esclarecer esse seu depoimento. O PT já prepara um contra-ataque e já planeja chamar o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para falar na CPI da “Privataria”, em relação das privatizações de empresas estatais na época em que governava o país.

Nesse jogo político podemos tirar algumas conclusões: A primeira, Lula não é Deus e não vejo nenhum problema dele ser investigado, aliás, seria até uma boa oportunidade para provar sua inocência nesse caso do mensalão. A segunda, o PT definitivamente precisa se esquecer de Fernando Henrique e se concentrar forças para esclarecer alguns fatos, como a operação Porto Seguro da Polícia Federal e a participação da ex-chefe de gabinete da presidência Rosemary Noronha. No mais, a concorrência para 2014 agradece. 
Por:
Tarcisio Filho

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