Na ultima terça-feira, 22, o governador do Ceará, Cid Gomes, visitou a planta piloto do Projeto Santa Quitéria, instalada na unidade das Indústrias Nucleares do Brasil em Caldas (MG).
“Nós temos um sonho muito antigo, desde a década de 1970, de transformar
uma riqueza natural que temos que é a mina de Santa Quitéria, onde se encontram
associados o calcário, o fosfato e o urânio, em algo que gere divisas para o
país e empregos em nosso estado. E quem está viabilizando isso é a INB, a
partir de uma parceria formada com uma empresa privada brasileira, que é a
Galvani, para explorar essas riquezas. Hoje vim aqui para conhecer como se dará
essa transformação”. Foi o que declarou o governador Cid Gomes, que
visitou ontem (22) a planta piloto do Projeto Santa Quitéria, instalada na
unidade das Indústrias Nucleares do Brasil em Caldas (MG).
Para o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, a visita do governador
fortaleceu a parceria com a Galvani e com o Governo do Estado do Ceará. “Hoje
aqui ele conheceu em detalhes o desenvolvimento que foi necessário ser feito
para que possamos explorar a mina de Santa Quitéria. O governador é um apoio
substancial na construção da adutora, na alimentação elétrica, para concluirmos
o empreendimento. Na verdade isso é um consórcio de três, a INB, a Galvani e o
Governo do Estado do Ceará”, afirmou.
O Consórcio entre a INB e a Galvani foi formado em 2009, para explorar a
jazida de Itataia, localizada no município de Santa Quitéria, onde o urânio
encontra-se associado ao fosfato. O fosfato é o minério predominante,
encontrado em maior quantidade, com reserva de 8,9 milhões de toneladas. Já as
reservas de urânio são da ordem de 80.000t.
Também acompanhado pelo presidente da Galvani, Luiz Antonio Bonagura, o
governador Cid Gomes disse que estava otimista: "Aqui eu vi o êxito do
desenvolvimento da tecnologia sofisticada que os técnicos da INB, junto com a
Galvani, estão desenvolvendo para viabilizar a exploração da mina de Itataia, o
que representa um investimento da ordem de US$ 350 milhões e a geração de
muitos empregos. Com certeza será um benefício para o país também na
equalização da sua balança comercial entre redução de importação e produção
aqui mesmo daquilo que a gente precisa”, conclui.
Por:Emanuel Veríssimo
Nenhum comentário:
Postar um comentário