O que seria um passeio maravilhoso numa terra distante, com muitos atrativos turísticos e numa terra de gente hospitaleira, terminou de forma trágica para um grupo de turistas portugueses.
Todos acabaram sendo mortos de maneira brutal e seus corpos enterrados sob o piso de uma barraca de praia.O que foi descrito acima ocorreu há exatos dez anos em Fortaleza. A tragédia, que ficou mundialmente conhecida como a ´chacina dos portugueses´, completa na próxima quarta-feira (24) uma década. De lá até hoje as famílias das vítimas ainda não conseguiram entender como um compatriota teve a coragem, ou a covardia de planejar o frio assassinato, participar diretamente dele e ainda tentar lucrar com o que foi roubado durante o crime.
A chacina foi descoberta exatamente no dia 24 de agosto de 2001, 12 dias após o inexplicável desaparecimento, em Fortaleza, dos seis empresários portugueses Antônio Correia Martins, 42; Joaquim Manuel Pestana da Costa, 48; Vítor Manuel Martins, 53; Joaquim Fernandes Martins, 47; Joaquim Silva Mendes, 52; e Manuel Joaquim Barros, 55.
O grupo saiu de sua terra natal, em um voo regular da empresa portuguesa TAP, no dia 11 de agosto e chegou a Fortaleza na noite do dia 12, sendo recepcionado no saguão do Aeroporto Internacional Pinto Martins pelo também português e anfitrião Luís Miguel Melitão Guerreiro.
Este foi o homem que planejou toda a empreitada criminosa, em seus mínimos detalhes, desde o convite aos amigos para virem conhecer o Ceará, até a ocultação dos cadáveres na barraca ´Vela Latina´, instalada na parte antiga da Praia do Futuro (zona leste) e em frente ao Clube dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar (COPMCBM).
Por:Fernando RibeiroFonte:Diario do Nordeste
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